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Mostrando postagens de janeiro, 2011

2º Criatividade na Cor, com Walter Firmo

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Workshop do Instituto Casa da Photographia traz para Salvador um dos maiores fotógrafos coloristas do Brasil De 31 de janeiro a 4 de fevereiro, o fotógrafo carioca Walter Firmo, chega a terras baianas para ministrar a 2ª edição do workshop Criatividade na Cor , realizado pelo Instituto Casa da Photographia. Como sugere o nome, o workshop incentiva a criatividade e o exercício do olhar fotográfico do participante quando propõe a valorização da expressividade junto a utilização das cores para a composição da imagem. As aulas serão teóricas, com projeções de trabalhos de fotógrafos brasileiros e estrangeiros, comentadas e analisadas por Firmo, um dos maiores fotógrafos coloristas do país, além de saída fotográfica em grupo, no dia 2 de fevereiro, data da tradicional Festa de Iemanjá, no Rio Vermelho, sob a coordenação do fotógrafo convidado. Para o encerramento do workshop, cada participante deverá apresentar o material produzido durante a saída fotográfica, que será avaliado por Walt

A minha coragem

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Era um caminho longo, ruas paralelas, movimento de pessoas de todos os tipos. Terno, calça desgastada, salto alto, tênis e chapéu à la Robin Hood passavam a todo instante. Cada um no seu mundo. Eu andava, dona de mim, certa de meus passos e por onde percorrer. Sentia meu corpo menor do que tudo ao meu redor, mas o melhor era sentir meu corpo pequeno, vencendo aquele caminho tão complicado. A minha fragilidade se dissolve em momentos como esses. Quando eu dependo de mim. A coragem e o orgulho de mim mesma também se fazem presentes quando trabalho. Enquanto escrevo, sentindo a mim, o meu personagem e a história dele e a minha que, no momento do encontro, se confundem. Me orgulho de enfrentar aquele caminho tão longo, de prédios e pessoas maiores do que eu. Tão diferentes de mim. O texto pronto e o caminho vencido são a minha coragem. A pessoa que me orgulho de ser. Aparentemente frágil e maior do que meus desafios.

Cores e imaginação

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A televisão era uma janela para um mundo de cores. Cores que eu mesma escolhia. Enquanto um cavalo de crina vermelha e corpo lilás voava de um plano a outro, através de um arco-íris, eu assistia a essa cena, deitada e muito confortável. Essa imagem provocava em mim uma vontade de criar, de colorir a vida, de fazer o meu próprio mundo. Nada me fazia mais feliz do que acompanhar o cavalo mágico, com lápis de cores, hidrocôs e papéis em branco ao meu redor. Era o meu momento, onde eu era a rainha e o meu cavalo só falava inglês.