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Mostrando postagens de novembro, 2011

Pílulas diárias de alegria

Passar nos mesmos lugares todos os dias e quase nos mesmos horários tem as suas vantagens. Cria-se vínculos com pessoas que não sabemos o nome, origem, gostos... Mas de tanto "encontra-las", acompanhamos a rotina, o humor, a roupa do dia... E quando esses encontros são pela manhã, o vínculo é ainda maior, por ser o início de um novo dia. Compartilhamos de longe a preguiça matinal, a força renascendo para cumprir mais uma batalha diária. "Bom dia! Vamos nessa, a gente consegue!" , nos falamos de longe, um para o outro, pelos olhos. Falo isso tudo porque é o que eu tenho vivido. Minha vida foi arrebatada por regras e horários a cumprir. No início, é duro... parece que estamos sendo engolidos, ou amarrados em cada perna e braços, como se fôssemos uma marionete, e agimos e nos movimentamos sob a ordem da rotina. Mas ai, foi observando ao redor, que comecei a enxergar as partes boas dessa mudança. Saindo de casa pela manhã, sempre no mesmo horário, e passando pelos mesmo

Bolhas de lembranças

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Em tempos de fortes chuvas, um poema singelo de Cecília Meireles . Esse, em especial lembra a minha infância... acredito que devo ter lido em algum livrinho, alguma professora deve ter lido em sala de aula, ou talvez naqueles clips que passavam no programa Castelo Ra Tim Bum, quando o Gato lia um poema, na biblioteca do castelo... não sei, só sei que acho lindo. Lindo porque é delicado, simples... palpável. BOLHAS Olha a bolha d’água no galho! Olha o orvalho! Olha a bolha de vinho na rolha! Olha a bolha! Olha a bolha na mão que trabalha! Olha a bolha de sabão na ponta da palha: brilha, espelha e se espalha Olha a bolha! Olha a bolha que molha a mão do menino: A bolha da chuva da calha !