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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Riachão, o malandro pop da Bahia

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Limpou as mãos na bermuda e as ofereceu para mim, para um aperto de mão. Estendi as minhas. Acabava de conhecer Clementino. Riachão desabrocharia mais tarde.

Teorias literárias

A vida das gentes neste mundo, senhor Sabugo, é isso. Um rosário de PiScAdAs. Cada PiScO é um dia. PiScA e mama; PiScA e anda; PiScA e brinca; PiScA e estuda; PiScA e ama; PiScA e cria filhos; PiScA e geme os reumatismos; Por fim PiSCa pela última vez e morre . - E depois que morre? - perguntou o Visconde. - Depois que morre, vira hipótese. É OU NÃO É? Monteiro Lobato.

Porque eu escrevo ou Ensaio sobre mim mesma

Escrever é mesclar criatividade e os sentidos. Todos. Os do corpo físico e de alma... Por isso às vezes credito à minha facilidade , e mais ainda, à vontade de escrever, ao que cultivei e ao que cultivaram em mim. Das cores das tintas pinceladas nos quadros que minha mãe sempre pintou, dos livros coloridos que grudavam em mim, enquanto outras crianças carregavam, a tira colo, ursos de pelúcia, barbies ou minivideogames, eu devo ter sugado criatividade. Os sentidos se desenvolveram, talvez, pela insegurança que carrego, agora em menor proporção. Sentir o que o outro transmite, além de captar o cheiro, o gosto, as cenas e a textura do que me cerca, seja de objetos ou de pessoas, me faz mais segura. Me permite saber por onde e com quem convivo. Essa talvez seja a explicação para o tipo de linguagem que utilizo. Agora o porque que eu escrevo, ainda não consegui compreender. Talvez eu queira mostrar a minha arte, escondida atrás da caneta, do papel, do computador. Afinal, nem sempre os outr