A reconexão comigo
Na varanda perto do rio tinha uma rede convidativa para leitura. Olho, procuro um livro, encontro Manoel de Barros e sua infância. Lendo, volto a sentir tudo de novo. A minha paixão por escrever, a minha paixão pelo Jornalismo Literário. A minha paixão pela infância. Recupero todo o meu fôlego.
- Obrigada Manoel de Barros, prazer em te conhecer.
-Minha filha, estou aqui. Usufrua de tudo que quiser.
A natureza é livre. Ela era a vida de Manoel de Barros, pelo menos onde o homem e o escritor começaram a nascer. Isso me emociona. Adoro saber como a semente foi plantada e como ela se desenvolveu.
Ler seus textos me reconectou com a escrita, com a sensibilidade. Ela estava morna, precisando de um combustível. O rio que eu via da varanda era o rio que Manoel conheceu? Pode ser, não sei. Que lindo ele valorizar essa experiência tão simples de criança, de brincar com a lagarta, com o rio, com as pedras. Que lindo ele pensar que essas brincadeiras que o construíram.
Acho que aconteceu isso comigo também. Talvez não a mesma conexão que ele teve com a natureza. Acho que minha natureza foi outra, os desenhos que ilustravam os livros que eu lia, o lápis novo, o caderno. Bom, acho que me perdi um pouco.
- Então, Manoel de Barros, estou te conhecendo agora e você já me tocou dessa forma?!
Foi um encontro lindo, que talvez estava escrito. Eu estava me distanciando um pouco da escrita sobre histórias de vida, mas ao ler Memórias Inventadas eu me reconectei. Muito obrigada aos donos da casa por terem deixado ali, aquele livro exposto. Esse fôlego foi retomado.
Manoel de Barros ainda não é íntimo da minha consciência, mas já cumpriu um papel muito importante em minha vida.
- Obrigada Manoel de Barros, prazer em te conhecer.
-Minha filha, estou aqui. Usufrua de tudo que quiser.
A natureza é livre. Ela era a vida de Manoel de Barros, pelo menos onde o homem e o escritor começaram a nascer. Isso me emociona. Adoro saber como a semente foi plantada e como ela se desenvolveu.
Ler seus textos me reconectou com a escrita, com a sensibilidade. Ela estava morna, precisando de um combustível. O rio que eu via da varanda era o rio que Manoel conheceu? Pode ser, não sei. Que lindo ele valorizar essa experiência tão simples de criança, de brincar com a lagarta, com o rio, com as pedras. Que lindo ele pensar que essas brincadeiras que o construíram.
Acho que aconteceu isso comigo também. Talvez não a mesma conexão que ele teve com a natureza. Acho que minha natureza foi outra, os desenhos que ilustravam os livros que eu lia, o lápis novo, o caderno. Bom, acho que me perdi um pouco.
- Então, Manoel de Barros, estou te conhecendo agora e você já me tocou dessa forma?!
Foi um encontro lindo, que talvez estava escrito. Eu estava me distanciando um pouco da escrita sobre histórias de vida, mas ao ler Memórias Inventadas eu me reconectei. Muito obrigada aos donos da casa por terem deixado ali, aquele livro exposto. Esse fôlego foi retomado.
Manoel de Barros ainda não é íntimo da minha consciência, mas já cumpriu um papel muito importante em minha vida.
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