É tão bom

Como é difícil crescer. Como é difícil deixar que ele cresça. Como é difícil entender que ele, mesmo pequenininho, já tem seus perrengues, suas barreiras a serem vencidas. Como é difícil deixar que ele as vença sozinho. O mundo não pára. Ele está no mundo, como eu estou também. Se eu, inevitavelmente, passo por conflitos, por que ele não vai passar? O meu filho é do mundo, assim como eu. O meu filho é sociável, como eu. O meu filho existe além de mim. Tão difícil.

Mas é tão bom. É tão bom! Muito bom vê-lo passar pelo tempo, saudável, feliz. Tão maravilhoso ouvir dele o que ele quer e o que ele não quer. Tão bom saber sobre ele, o que ele pensa, o que ele gosta, o que ele não gosta. Tão bom. Tão bom assistir ao seu despertar. Tão bom comemorar uma vitória que é dele, só dele. Porque conseguir abrir e fechar um pote de biscoito, meus amigos, diz muita coisa. E a principal é: eu sou capaz. 

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