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Mostrando postagens de abril, 2011

De dentro

Vontade de ser. Ser, mais e mais!

Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê, Quem sente não é quem é, Atento ao que sou e vejo, Torno-me eles e não eu. Cada meu sonho ou desejo É do que nasce e não meu. Sou minha própria paisagem; Assisto à minha passagem, Diverso, móbil e só, Não sei sentir-me onde estou. Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser. O que segue não prevendo, O que passou a esquecer. Noto à margem do que li O que julguei que senti. Releio e digo : "Fui eu ?" Deus sabe, porque o escreveu. Fernando Pessoa.

Uma história da fotografia brasileira

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*Com Nadja Peregrino e Ângela Magalhães. Conhecer o panorama da fotografia brasileira atrelado a questões históricas e estéticas será o eixo central do curso já que, segundo Nadja Peregrino, só se pode entender a fotografia contemporânea quando sabemos que esta faz parte de um contexto histórico: “Precisamos conhecer o campo visual onde a fotografia está inserida, sem isso atuamos em um campo cego. A fotografia não começa em 2011.”, afirma a professora. Sobre isso, Peregrino ainda acrescenta que a relação entre o passado e o presente na fotografia está também visível no trabalho de muitos fotógrafos de hoje, que buscam técnicas mais meticulosas vindas do passado. Durante o curso, além do conhecimento aprofundado e teórico que partirá da descoberta da fotografia brasileira com Hercule Florence até a mestiçagem das linguagens tanto na fotografia quanto nas artes visuais, os participantes também poderão apresentar os seus portfólios para serem comentados em discussões coletivas, podendo