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A reconexão comigo

Na varanda perto do rio tinha uma rede convidativa para leitura. Olho, procuro um livro, encontro Manoel de Barros e sua infância. Lendo, volto a sentir tudo de novo. A minha paixão por escrever, a minha paixão pelo Jornalismo Literário. A minha paixão pela infância. Recupero todo o meu fôlego. - Obrigada Manoel de Barros, prazer em te conhecer. -Minha filha, estou aqui. Usufrua de tudo que quiser. A natureza é livre. Ela era a vida de Manoel de Barros, pelo menos onde o homem e o escritor começaram a nascer. Isso me emociona. Adoro saber como a semente foi plantada e como ela se desenvolveu. Ler seus textos me reconectou com a escrita, com a sensibilidade. Ela estava morna, precisando de um combustível. O rio que eu via da varanda era o rio que Manoel conheceu? Pode ser, não sei. Que lindo ele valorizar essa experiência tão simples de criança, de brincar com a lagarta, com o rio, com as pedras. Que lindo ele pensar que essas brincadeiras que o construíram. Acho que aconteceu