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Mostrando postagens de dezembro, 2005

Lição de hoje

Não podemos querer que todos gostem da gente. Foi o que eu aprendi hoje. Acostumada a ser bem quista por todo mundo, ou não saber de quem não gostava de mim, fiquei assustada. Existe sim quem não gosta de mim, ou pior, existe quem sentiu raiva de mim. Ouvir isso e engolir a seco foi uma tarefa dificil, mas a cumpri! Parabéns para mim. É assim... A gente aprende sempre, em qualquer situação, em qualquer percalço ou momento feliz. Estou aqui para aprender mais e mais na vida, e espero que eu consiga sempre vencer as tarefas que ela for me exigir. Todo mundo tem direito de não gostar de mim, mas eu preferiria que não sentissem raiva. Vou vivendo, aprendendo outras coisas, e fazendo o possível para construir um caminho e deixar rastros positivos e não provocar sentimentos ruins nas pessoas. Se lembre que, quem sente raiva, isso só fere a si mesmo, porque a raiva corroe todos os brotos de esperança, alegria e força de vontade que existe dentro de si, além de afastar a evolução espiritual. P

Resquícios de Cachoeira

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Agora me diga... por que não?

Fui ao céu e voltei!

Ao som de Cartola, acabando de chegar de um lugar onde tudo exala conhecimento, inspirações, poesia e arte. Não poderia deixar de escrever após ter sido tomada por esse clima de reflexão, quase que transcendental, após ter conhecido um lugar que está acima de todas as expectativas de se encontrar um lugar bonito. Cachoeira, no Recôncavo baiano, é mais do que um lugar bonito, tem um encanto inexplicável. Tive a sorte também de conhecer e ouvir cada palavra que inteligentemente e harmoniozamente saía de um homem que combina com a cidade: um corpo feito de arte, sensibilidade, gentileza e inteligência, Damário Dacruz. A cada comentário feito por ele eu refletia, sabia que por traz tudo tinha um significado. Cada canto de sua casa rendia uma poesia e ele as recitava da forma mais atraente possível. Por mim, eu ficaria horas e horas ouvindo ele falar, mas o sol estava se pondo e tínhamos que atravessar a ponte que D. Pedro construiu. Voltarei lá muitas vezes ainda e sempre comigo virá uma b

O que não pode acabar

Depois de ter lido somente o prefácio de um livro que, com muita alegria, adquiri hoje, escrevo aqui com muita vontade de consegui expressar tudo que aflorou em mim na minha leitura. O livro é "Estilhaços" da magnífica Loreta Valadares, e o fantástico prefácio foi escrito por Haroldo Lima, homem que admiro muito. Os elogios que por enquanto faço (magnífica, fantástico) podem estar a beira do exagero, podem soar como banais, pois são feitos por todo mundo, mas juro que são sinceros, partem dentro da minha emoção e da minha razão. Tal admiração por essas figuras, Loreta e Haroldo, foram plantadas dentro de mim pouco a pouco, quem sabe até já absorvia as boas energias vindo deles no útero de minha mãe? Primeiro deixa eu apresentá-los para você: Loreta Valadares, mulher íntegra, fiel à sua ideologia comunista, aos seus companheiros de luta contra o horror do autoritarismo, da crueldade e injustiça, fiel também às suas companheiras mulheres, semeadora da esperança de dias melhores

Minha canção, Chico Buarque (Os Saltimbancos)

Dorme a cidade Resta um coração Misterioso Faz uma ilusão Soletra um verso Lavra a melodia Singelamente Dolorosamente Doce a música Silenciosa Larga o meu peito Solta-se no espaço Faz-se a certeza Minha canção Réstia de luz onde Dorme o meu irmão

A Novidade, Gilberto Gil

A novidade veio dar à praia Na qualidade rara de sereia Metade, o busto de uma deusa maia Metade, um grande rabo de baleia A novidade era o máximo Do paradoxo estendido na areia Alguns a desejar seus beijos de deusa Outros a desejar seu rabo pra ceia Ó, mundo tão desigual Tudo é tão desigual Ó, de um lado este carnaval Do outro a fome total E a novidade que seria um sonho O milagre risonho da sereia Virava um pesadelo tão medonho Ali naquela praia, ali na areia A novidade era a guerra Entre o feliz poeta e o esfomeado Estraçalhando uma sereia bonita Despedaçando o sonho pra cada lado Ó, mundo tão desigual Tudo é tão desigual Ó, de um lado este carnaval Do outro a fome total Quando ouço essa música, canto e canto lá do fundo! rs Não sou nenhuma cantora, eu sei! Mas não tem como não cantar quando ela começa a surgir.... Tapem os ouvidos, vou continuar cantando! rsrsrs

...

Eu sempre sinto a gravidade das coisas muito depois de ter acontecido. Guardo para mim de início e depois explode tudo. A explosão nem sempre todo mundo ver. As coisas mudam num piscar de olhos ou elas acontecem aos poucos e não queremos acreditar. Toda mudança é devastadora, primeiro vem a tempestade aí amanhece e as coisas ficam mais claras, o mundo começa a acontecer de novo e seguimos com a vida. Temos que aprender a conviver com as mudanças e encará-las da melhor forma possível, o pessimismo nos torna cegos, fechados para renovação e até para a visita de coisas boas. Tem mudança que eu quero e outras não. Por quê logo as que eu não quero acontecem? Deixa o tempo passar...ele me esclarece tudo depois.