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Mostrando postagens de março, 2018

Sou dessas

Aos poucos vou entendendo que eu sou o que sempre fui. Cheguei neste momento com a necessidade de me reconhecer, me autoconhecer. Pra isso, instintivamente, estou voltando para o passado, exatamente para os momentos em que eu me mostrei para o mundo. Voltar a este blog, e ao sentimento que me fez criá-lo foi importante para eu começar o processo de reconexão comigo mesma. Agora cabe a mim aprofundar nisso, aproveitar isso. As minhas obras estão nas letras que saíram de mim, e que não podem adormecer. PRECISO respeitar a mim mesma, e FOCAR em quem sou. Preciso LEMBRAR do melhor de mim e CONFIAR. A vida passa cena a cena, nos inundando de novidades, de caminhos, de possibilidades e, não podemos nos perder. Não posso me perder. Sou essa, sou dessas.

Alento

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"Durante o dia eu faço, como todos, gestos despercebidos por mim mesmo. Quanto a mim, só me livro de ser apenas um acaso porque escrevo, o que é um ato que é um fato. Para que escrevo? E eu sei? Sei não..." C L

Cegueira

Os medos que tenho são meus ou dos outros? As expectativas que tenho sobre o meu futuro, são minhas ou construídas de sonhos alheios? Onde termina o meu corpo? Onde começo a ser eu? Onde estão os meus desejos? Os meus desejos são meus? A minha imagem, a minha roupa, a minha cintura, são livres? As minhas preocupações, os meus afazeres, os meus anseios, os meus planos são meus? A minha dor é minha? E o meu calendário é meu? Os prazos, as metas, as missões, as urgências são meus? A minha vida é minha? O cansaço é meu? A alegria é minha? E as conquistas? E são conquistas para quem? São conquistas de quem? Até quando eu me dissolverei no outro, como tinta no solvente? Qual o meu papel no mundo, só meu? Qual o meu mundo?