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Mostrando postagens de novembro, 2005

1 mensagem ou muitas mensagens

Deu vontade de escrever. Às vezes eu sinto isso. Escrever, quase sempre, pra mim está virando necessidade. Esse blog é minha válvula de escape! A vontade vem quando muda algo em mim, ou quando o mesmo se destaca. Loucura. O ruim é quando o mesmo chega e me traz a realidade. Engraçado, quando pensamos na realidade, ela nem sempre é boa... A realidade social, a realidade que aflora da raiva, a realidade do real, que nunca é o que queremos, nunca é o que nos satisfaz. Já ouvi que o ser humano sempre está em busca de alguma coisa, e é pra isso que ele vive. Busca, busca e busca. Tem hora que cansa e ou se conforma ou tenta mudar, e é tão bom quando muda! Mas é isso, vamos buscar sempre, mas só vale a busca se for para o bem e nunca para o mal. O bem e o mal... O interesse está muito ligado a esses dois lados. O que nos interessa sempre é bom, mas o interesse vem do caráter. Tem o egoísta e o solidário. O meio termo existe, mas é perigoso. A linha é muito estreita que divide os lados. Bom,

Embasamento

Projeto embasaMentoPromovido por alunos de jornalismo das FJA, evento vai discutir a transposição das águas do rio São Francisco Alunos do 4º semestre de Jornalismo das FJA organizam evento aberto també ao público em geral. O evento "embasaMENTO" discutirá a transposição das águas do rio São Francisco. Haverá uma mesa-redonda no auditório Zélia Gattai, no dia 25 de novembro, a partir das 8h da manha. A intenção é proporcionar o acesso à informação de qualidade, com profissionais que acompanham o processo de implementação dos canais que pretendem suprir o déficit hídrico do nordeste setentrional. A coordenação do evento é de Arlon Souza e a produção também conta com o apoio das alunas Flávia Vasconcelos e Danusa Maria. A idealização dessa mesa-redonda coincide com o ciclo de debates que o Ministério da Integração Nacional vem promovendo. Programação: -8h –Boas Vindas e apresentação dos palestrantes, com José Eugênio Barreto Silva (mantenedor das FJA), a diretora acadêmica inte

Música fofona *

*Dialeto de Pi. A 3,14. Vulgo Nanda Ciranda Da Bailarina Composição: Chico Buarque e Edu Lobo Procurando bem Todo mundo tem pereba Marca de bexiga ou vacina E tem piriri, tem lombriga, tem ameba Só a bailarina que não tem E não tem coceira Berruga nem frieira Nem falta de maneiraEla não tem Futucando bem Todo mundo tem piolho Ou tem cheiro de creolina Todo mundo tem um irmão meio zarolho Só a bailarina que não tem Nem unha encardida Nem dente com comida Nem casca de ferida Ela não tem Não livra ninguém Todo mundo tem remela Quando acorda às seis da matina Teve escarlatina Ou tem febre amarela Só a bailarina que não tem Medo de subir, gente Medo de cair, gente Medo de vertigem Quem não tem Confessando bem Todo mundo faz pecado Logo assim que a missa termina Todo mundo tem um primeiro namorado Só a bailarina que não tem Sujo atrás da orelha Bigode de groselha Calcinha um pouco velha Ela não tem O padre também Pode até ficar vermelho Se o vento levanta a batina Reparando bem, todo mundo t

Estilo/Estereótipo

Tem essa história de estereótipo né? Pois é... fizemos uma brincadeira lá na faculdade, brincadeira não... uma crítica, não vou aqui desmerecer nossa criatividade!Pois então, fizemos uma crítica exatamente a essa história de formatos definidos de estilo e as diferenças e "rixas" que existem entre umas tribos e outras. Nesse caso foi uma hippie, uma patricinha e uma perua!Eu tava de hippie, e bolamos umas fotos bem legais e engraçadas, põe engraçadas nisso!Aproveitamos a oportunidade para deitarmos e rolarmos nas figuras! Os celulares, batons rosa choque, caras e bocas e incensos foram nossos brinquedinhos!Rimos muito e tiramos muitas fotos! E por falar em tribos, elas existem, não podemos negar... Cada pessoa é diferente da outra e tem seu estilo, alguns bem marcantes por sinal, e isso não é ruim!É bom que os estilos sejam definidos e vistos logo de cara, demonstra personalidade forte. Só não precisam necessariamente que esse estilos sejam de acordo com os que ja existem, ao

Era assim...

Lá vem o pato, pato aqui, pato acolá! Tenho 3 dinheiros, será que dá pra comprar quantos picolés de uva? Tomar banho agora não! Um, dois três, salve todos! Está guardando caixão, não vale! Paaaaaaaai, tem muriçoca aqui! Mãaaaae, faz vitamina pra mim? (até hoje), Paaaaaaaare Camiiiila!Camila, me ajuda aqui, ta muito pesado! E os olhos brilhavam quando ganhava boneca nova, um estojo de lápis de cor ou um livro bem colorido...e viajaaaaaaava nas gravuras do livro, se imaginava dentro! E chorava quando se via sozinha, sem a mãe, sem o pai ou sem a irmã...esteja onde estivesse... na escola, na casa da amiguinha....Buáaaaaa, quero voltar! Muito carinhosa sempre, garotinha que se achava a mãe de todos, queria cuidar de todo mundo e já se sentia responsável em ajudar, em alegrar e fazer feliz. Tinha medo de índio! Do barulho que eles faziam, tinha medo dos bonecões que toda a criançada adorava! Era muito grande! Tinha medo de escuro demais, mesmo escuro via as bonecas se mexerem! Adorava histó

Outro mundo

Acordei num mundo diferente.Aliás, depois de tudo, vi que o meu mundo que é exceção. Acordei num lugar onde o sol parece estar mais aceso, onde a fé vira um ingrediente a mais para a sobrevivência: o pão, a água, a fé e pronto. Numa mesa de bar, lá nesse mundo, se discute o que é felicidade. Entre um gole e outro, hora os ânimos se exaltavam hora serenavam, afinal, definir felicidade não é fácil. Eles podem ser felizes vivendo em prol da esmola, porque não? Tudo bem, estaria eu aqui sendo etnocentrista ao pensar que outro jeito de viver, diferente do meu, não tem felicidade. Mas eu sou do time de cá, que acha que felicidade é não ser marionete na mão de gigantes, que só são gigantes porque souberam com muita perspicácia e crueldade manter-se onde estão.Ter felicidade não é só ter o que comer, viver sem o estresse do barulho ou se apegar a um santo e viver de fé. Eu mesma não defino felicidade, até porque não existe verdade absoluta, mas ser feliz não é apenas sobreviver. Tudo nesse mun