Tudo está bem

Parei para pensar e sempre acabo aqui nesse blog. Aí sobra para os leitores... Isso é ruim ou bom?Não sei. É bom para mim. Terminei o ano de 2005 com muitas tristezas...
Passagem de ano dentro do quarto segurando emoções fortes que não podiam sair de dentro de mim, porque tinha outras fora e eu tinha que ajudar a aliviá-las. Bom, acho que meu anjo da guarda, e as energias boas cultivadas ano após ano foram mais fortes, e me deram de volta a alegria. O café da manhã voltou a ser em quatro pessoas, com risos, histórias e um bom dia. Meus amigos ficaram mais amigos e encontrei outros, também "mais". Produção constante, idéias, trabalhos, reconhecimentos deram o ar da graça e a luz brilhou, ainda não totalmente ao meu lado, mas em minha direção, que felicidade! A luz, a luz! Uma luz pura, carinhosa, intensa mesmo que tão tímida. Festas, família, amigos, conhecimento, leituras, textos, empolgações. É tão bom, tão bom, que parece frágil. Cuidarei, preservarei para que dure, não me belisquem!
Até a próxima abstração.

Comentários

Anônimo disse…
Amo você. Você é um docinho! Sou sua mame querida....vou te dizer um segredo para a vida ser mais leve....solte mais as emoções contidas....senão vai ser igual um açude que quebra inundando tudo ao seu redor quando você conseguir se liberar. Abrace mais, beije mais, converse mais...você é muito amada!
9:04 AM
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Penteio os cabelos para ver se o tempo passa. Para ver se me sinto diferente, ativa, diferente da pessoa que acordou às 6h da manhã. Antes dos tempos livres eu pensei... vou fazer muitas coisas interessantes. Terei tempo, terei uma casa em silêncio, terei inspiração. Vou ouvir os discos, na vitrola que agora funciona. Mas os discos estão arranhados, sujos e parados no tempo. Não dá.Terei tudo. Mas ainda procuro. Vem em minha cabeça, nas minhas memórias, na minha vontade sincera de fazer, de agir. Mas vou até um limite. Peguei um livro pra ler, logo nas primeiras horas do dia. Hoje será melhor. Hoje serei mais produtiva. Hoje não serei telespectadora, de filme bobo, de filme bom. Da globo, dos jornais locais, que na verdade não são diferentes. Todos iguais. Todos os dias. Agora escrevo, e tento não ler para não me bloquear. Ouço Caetano Veloso, o disco Transa dele que sempre me inspirou coisas diferentes, coisas criativas, coisas marginais, coisas extraterrestres do senso comum. Enfim.
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