Bolhas de lembranças


Em tempos de fortes chuvas, um poema singelo de Cecília Meireles. Esse, em especial lembra a minha infância... acredito que devo ter lido em algum livrinho, alguma professora deve ter lido em sala de aula, ou talvez naqueles clips que passavam no programa Castelo Ra Tim Bum, quando o Gato lia um poema, na biblioteca do castelo... não sei, só sei que acho lindo. Lindo porque é delicado, simples... palpável.

BOLHAS

Olha a bolha d’água
no galho!
Olha o orvalho!

Olha a bolha de vinho
na rolha!
Olha a bolha!

Olha a bolha na mão
que trabalha!

Olha a bolha de sabão
na ponta da palha:
brilha, espelha
e se espalha
Olha a bolha!

Olha a bolha
que molha
a mão do menino:

A bolha da chuva da calha !

Comentários

Marília disse…
Fla, adorei o poema e as lembranças da infância! Abri um sorriso lendo! Saudades... beijos
Camila. disse…
O último verso me lembra também algo bem longe na lembrança... Obrigada. Beijo!
Marília!! Que saudade! Abri um sorriso TE lendo, tb! beijos
É... esse poema é muito recorrente...

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